Jean Gabin (1904-1976) foi uma das figuras mais icónicas e duradouras do cinema francês. Nascido Jean-Alexis Moncorgé em Paris, ele começou sua carreira na indústria do entretenimento como cantor e comediante em music halls antes de fazer a transição para o cinema na década de 1930. Conhecido por sua aparência robusta e presença marcante na tela, Gabin se tornou um símbolo da quintessência do homem comum francês.
Gabin ganhou destaque na indústria cinematográfica francesa com seus papéis em clássicos como “La Bête Humaine” (1938) e “Le Quai des Brumes” (1938), onde estabeleceu sua personalidade como um herói duro, mas simpático. Suas colaborações com o diretor Julien Duvivier e o renomado poeta e roteirista Jacques Prévert foram particularmente aclamadas.
Sua carreira foi brevemente interrompida pela Segunda Guerra Mundial, durante a qual serviu nas Forças Francesas Livres. Após a guerra, Gabin lutou para restabelecer sua carreira, mas na década de 1950, ele havia feito a transição com sucesso para papéis de personagem. Suas atuações em filmes como “Touchez Pas au Grisbi” (1954) e “French Cancan” (1955) demonstraram sua capacidade de retratar uma variedade de personagens complexos.
O impacto duradouro de Gabin no cinema francês se reflete em seus inúmeros prêmios e reconhecimentos, incluindo um César honorário em 1976. Sua carreira durou mais de quatro décadas e mais de 90 filmes, estabelecendo-o como uma pedra angular da história do cinema francês. Gabin faleceu em 1976, deixando um legado intemporal no cinema mundial.
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